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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Já lá vão quase cinco anos mas pode ser que sirva ao Truqueleiro

O meu nome é Analfabeto, tenho 30 anos, 1.82m, peso 130 quilos e nasci no dia 20 de Novembro.

Por falar em nascimento, quando nasci a minha mãe estava de pernas abertas (bem abertas) na maternidade, quando rebentaram as águas. Isto como quem diz! Só para terem uma ideia, se eu tivesse nascido agora, este ano não havia seca.


Adiante. Lá nasci, a minha mãe ficou muito contente e perguntou à parteira se ela me podia mostrar ao meu pai. Ao que a parteira respondeu: "dê-me só um minuto para ir buscar o empilhador".


O mais importante é que os meus pais sempre foram sinceros comigo. Na adolescência, comecei a achar estranho ter 1.82m, e já na altura 100 quilos e os meus pais serem pequenos e magros. Vai daí, virei-me para a minha mãe e perguntei: Mãe diz-me a verdade, eu fui adoptado? Ao que ela respondeu, com a sinceridade que a caracteriza; "sim filho, só que foste devolvido".


Mas isto de ser gordo, não significa que não tenha tido namoradas, muito pelo contrário. Tive uma namorada que dizia que eu era lindo, que tinha um corpo fantástico, que nunca tinha visto um homem tão bonito e que queria casar comigo. Corria tudo às mil maravilhas, quando fui mordido pelo cão guia.


Tive uma outra namorada linda, loira verdadeira, incluindo os cabelos do peito, e tinha uns dentes lindos, tanto um como o outro! O problema, e grande, é que tinha uma tara por fazer sexo oral. Antes do verão consultou um nutricionista porque queria fazer dieta, e quando chegou a casa acabou tudo comigo porque o médico a proibiu de engolir leite gordo.


Tive ainda uma outra namorada, que eu achava ser a mulher da minha vida. Mas tinha um problema. Nunca quis fazer amor de pé. Insistia em fazê-lo sempre deitada. Eu disse-lhe que estava farto e que naquele dia tínhamos que o fazer de pé. Ela não quis. Para me vingar, durante a noite despejei-lhe os pneus da cadeira de rodas.


Não sei porquê, as mulheres dizem que eu sou mau na cama. As mulheres são todas iguais. Como é que conseguem chegar a uma conclusão credível em apenas minuto e meio!?


Mas tudo isso mudou desde o meu casamento. E ao contrário do que se diz por aí, a minha vida, tanto económica como sexual melhorou bastante desde o casamento. Desde esse dia que me fazem desconto no Elefante Branco.


Por falar em Elefante branco, antes de casar ia muito a bares de alterne, mas desde que casei não faz sentido. Tem algum jeito eu ter que pagar para falar com a minha mulher!?


Na minha despedida de solteiro fui a um bar de alterne e tive relações com outra pessoa. Contei à minha mulher. Ela ficou muito chateada, mas eu disse-lhe que essa pessoa não significava nada para mim. Nem sequer sabia o nome do rapaz.


Apesar de tudo isto, temos um casamento de sonho porque quando estamos acordados é um pesadelo. E tudo porque sou estéril. Mas isso não importa, o mais importante é que a minha mulher está grávida.


Soube há pouco tempo que é um menino, o que me deixou mais tranquilo. É que assim, seja qual for a tendência sexual dele, não me aparece grávido em casa.


Quando fomos à obstetra fomos aconselhados a praticar sexo anal para salvaguardar o feto. A minha mulher até gostou da ideia mas eu estou reticente porque sofro de hemorróidal.


É muito giro acompanhar uma gravidez. Ainda no outro dia íamos de carro a ouvir musica no rádio, e a minha mulher disse: "Olha, o miúdo está a dançar na barriga. Sai mesmo ao pai".

Eu fiquei muito contente, mas não percebi bem. Eu até nem gosto de musica africana!


Isto de ter uma mulher grávida é como um aluguer de longa duração. Andamos uma vida a pagar despesas e depois descobrimos que o carro não é nosso.


O que é engraçado é que sendo a gravidez o maior símbolo da feminilidade, é durante a gravidez que as mulheres mais se parecem com os homens. Ora reparem. Ficam barrigudas, vomitam (mas sem beber) arrotam, têm gases, estão sempre deitadas no sofá, vêem programas desportivos e documentários sobre armas, não lhes apetece fazer limpeza, lêem o Expresso e os classificados do Correio da Manhã, estão sempre a enfardar, coçam a virilhas, estão sempre prontas para copular, etc, etc.


Outra coisa típica de uma grávida é perguntar de hora em hora se achamos que está mais gorda. No inicio até se tolera mas a partir do quarto mês só apetece responder-lhe: "Não querida, não estás mais gorda. Muito pelo contrário. Pareces uma baleia azul anoréctica".


E depois estão sempre a pedir coisas.

- Amor, vais à cozinha?

- Sim, vou.

- Trazes-me as bolachas?

- Ok

- Amor, vais à casa de banho?

- Sim, vou.

- Trazes-me qualquer coisa?

- Ok

- Amor, vais ao quarto?

- Sim, vou.

- Trazes-me o vibrador?

- Ok

- Amor, vais ao escritório?

- Foda-se! Já estás a abusar sua calona do caralho!

- Vá lá. Traz-me pilhas que eu não te chateio durante uma hora.

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