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terça-feira, 20 de outubro de 2009

De volta, temporariamente, e com tristeza

Todos nós, durante o nosso crescimento temos ídolos, uns reais, outros mera ficção. Hoje, logo pela manhã fui informado que o homem que - mesmo sem um contacto regular comigo - foi desde a minha tenra idade um exemplo do tipo de pessoa que eu gostaria de ser no futuro, deixou de o ser fisicamente. No meu último contacto com este meu ídolo (há dois anos atrás), e do curto e possível diálogo, apercebi-me que a vitalidade física e discurso fluido estava diminuído, provavelmente devido a doença. Albino Maria faleceu ontem, vitima de uma doença que a comunicação social generalizou chamar doença prolongada.
Para mim, será sempre o professor Albino, um homem contido e simultaneamente optimista, voluntarioso, de humor subtil e discreto, honesto na postura, nas palavras e nas acções.
Todos conhecemos alguém que ao contrário do famoso sketch dos Gato Fedorento, em que" eles falam, falam, falam, mas eu não os vejo a fazer nada", se esforça e luta para concretizar tudo aquilo a que se propõe. O Stor Albino era assim. Eu, pelo menos, na ingenuidade da minha adolescência considerava geniais e inovadoras todas as iniciativas que o Stor Albino organizava. A obra e o trabalho intenso que realizou ao longo dos seus (se não me engano) 54 anos, deixam um legado que prova que a minha admiração por este homem e pelas suas ideias não era apenas fruto da ingenuidade típica da adolescência.
Como não sou muito dado a homenagens póstumas, guardarei com muita estima na minha memória, o professor Albino e a sua forma simples e muito activa de estar na vida.
Para terminar, e com a promessa de retomar os posts regulares no AHC, assim que me for possivel, aqui fica um excerto visual do Professor Albino captado em Setembro passado.
A emissão será retomada dentro de momentos...

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