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domingo, 29 de novembro de 2009

"Tudo a nu" no universo feminista

Claro que não pá! Quando vemos uma mulher despida numa revista ou na televisão a primeira ideia que vem à cabeça dos homens é que ela dava uma boa dona de casa. Só de pensar nela a cozinhar em trajes menores ficam logo a pensar casar com a próxima capa da Playboy de Dezembro.

Uma mulher nua numa revista transmite uma ideia de segurança, tranquilidade e de uma potencial mãe exemplar. Algumas delas revelam até um potencial de amamentação muita acima da média. Pena é que os médicos não aconselhem comida de plástico aos bebés!

A maternidade é muito importante para os homens e no caso das mulheres que se despem esse é um factor a favor, até porque quando dão à luz os bebés também vêm nus. É uma característica da espécie. É lógico e natural! Os bebés saem às mães!

Numa perspectiva cultural oposta, se houvesse uma edição da Playboy para as tribos índias da Amazónia, que pautam por um indumentária semelhante à usada na Playboy, a protagonista da capa teria que estar vestida como se fosse passar uma fim-de-semana na Lapónia. Nas fotografias mais arrojadas a protagonista da edição indígena usaria apenas uma "Samarra" alentejana, umas galochas, umas meias de lã até ao pescoço, um gorro e um cachecol. Isso é que era ver os Xingus a bater sarapitolas atrás das árvores!

Mesmo as feministas mais conservadoras devem saber que se querem convencer os homens das suas ideias, a melhor maneira de o fazer é despirem-se.

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