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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O meu queijo preferido foi considerado o melhor do mundo

Numa prova cega o Queijo Amarelo da Beira Baixa, da Damar, foi distinguido pelas revistas americanas Vanity Fair e Wine Spectator como o melhor do mundo, de entre cem dos melhores queijos do planeta.
Constatar que nem só com tecnologia se dá a conhecer o nome do nosso país, ao receber a noticia que aquilo que cada vez mais espalha o nome de Portugal por esse mundo fora, tem como origem as raízes tradicionais de um país rural, enche-me de orgulho.

Ter o prazer de conhecer pessoalmente o Daniel Amarelo, responsável pela elaboração deste verdadeiro pedaço de prazer, aquece-me o coração. Ter tido o privilégio de manter uma relação comercial assente neste queijo e no queijo picante da Beira Baixa faz-me sentir um "olheiro" da queijaria tradicional.
Ao Daniel Amarelo e à Damar, não dou os parabéns merecidos mas, agradeço por manterem viva a tradição rural e a esperança de que com o exemplo do seu trabalho se tomem medidas que protejam e incentivem a manutenção dos hábitos tradicionais de elaboração de produtos alimentares, e que os pequenos produtores tenham a oportunidade de enquadrar/adaptar os métodos de produção às leis de saúde alimentar em vigor.

Normalmente pesa entre 600 e 750grs mas hoje, graças ao Photoshop, é grande. O Queijo Amarelo é o maior!

Se juntar-mos a isso o facto de todos os queijos seleccionados por mim, que durante três anos partilhei com amigos/clientes de um pequeno antro de lambões, terem sido premiados internacionalmente - Monforqueijo, Herdade da Maia, entre outros - faz de mim um autêntico pavão dos queijos.

A verdade é que quem percebe destes maravilhosos produtos é o meu palato. Nasci com este defeito e não posso fazer nada!
Sempre fui e sou um defensor do mundo rural português e do grande potencial económico e turístico que a preservação das tradições do país profundo podem significar, em comparação com os restantes países do velho continente e de todo o mundo.

Portugal deveria ser a mercearia do planeta, onde todos povos poderiam adquirir produtos tradicionais e alimentares de alta qualidade a preços um pouco mais altos que nos "discounts", mas com a garantia de estimular o palato com o que de melhor se faz neste país.
Poderia ainda falar da paneleirice da palavra "Gourmet" e de um país chamado Portugal que é gourmet de norte a sul. Mas fica para outra ocasião! Para já, fica a referência a uma distinção atribuída no país do artificialismo alimentar e do fast food.
Como se diz na "nha" terra natal: "ach quené precise dzer mai nada"!

Para conhecer o produtor e métodos de produção cliquem no rótulo que mereceu a distinção


É amarelo, é da Beira Baixa e é o “queijo do momento”

O produto convenceu a redacção da famosa revista “Vanity Fair”. O queijo amarelo da Beira Baixa está em alta nos EUA. O Queijo de Nisa também foi reconhecido como um dos melhores do mundo pela revista “Wine Spectator”

Respire fundo, esqueça por momentos as agruras da crise, do emprego, dos resultados débeis da sua equipa de futebol; escolha um bom vinho, pegue na faca e corte a gosto o redondinho amarelo que tem à sua frente. Dê graças à vida que ainda tem destas coisas, pequenos prazeres que são sublimados amiúde. Escolha bem a companhia e prove “o queijo do momento”. Espere?! Não sabe qual é? Não há problema. Não é preciso ir muito longe ou procurar em demasia. Se sair de casa é provável que o encontre numa loja da especialidade algures na sua localidade. O “queijo do momento” é da Beira Baixa. É isso, é aqui dos nossos, é vizinho. O queijo do momento é o Queijo Amarelo da Beira Baixa. Constatado e certificado pela revista norte-americana de grande tiragem “Vanity Fair”, uma publicação centrada no glamour e no estrelato. Se uma das mais importantes revistas norte-americanas o diz, quem somos nós, felizes e privilegiados conterrâneos do queijo do momento no mundo, para dizer o contrário. Dos EUA veio o reconhecimento da qualidade e gosto deste “queijo curado de pasta semi-dura ou semi-mole, ligeiramente amarelado com alguns olhos irregulares, obtido por esgotamento da coalhada após coagulação de leite cru estreme por acção de coalho animal”. Uma cura de 40 dias basta para lhe dar o seu sabor.

In Jornal do Fundão

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