Política de Ouro
O Prémio «Política de Ouro» distingue aqueles que pela originalidade alimentam aquela coisa desconhecida e quase extinta a que chamam democracia. Apesar da arrogância do actual governo, Portugal continental ainda vive numa democracia, mesmo que estranha, ao passo que na Madeira vive-se numa política estranha, camuflada de democracia.
Esta é a primeira vez em que os Prémios Analfabeto fazem uma distinção séria, e tudo porque se trata de um caso especial no panorama político português. Bem que este galardoado poderia fazer parte dos prémios de jornalismo ou de comunicação mas o AHC achou por bem distingui-lo na categoria de política.
O vencedor deste Prémio assume-se como sério e cruel e tem vindo a denunciar, sem dó nem piedade, mas com muito sarcasmo, numerosas ilegalidades e, sobretudo, casos de corrupção, enriquecimento fácil e compadrio existente na Madeira.
A originalidade que este meio de comunicação tem vindo a apresentar na forma como expõe as trafulhices na Madeira, fez com que o AHN não tivesse dúvidas em escolher o vencedor do Prémio «Política de Ouro». Acho importante acescentar que o director deste jornal e militante da Nova Democracia, José Manuel Coelho, é quem faz a venda ambulante do periódico, assumindo o papel de ardina. Outra curiosidade é o facto dos artigos de opinião do jornal ser escrita por pessoas tão nobres como pintores da construção civil, que assim têm a oportunidade de provar que os homens não se medem aos canudos. Em relação aos processos em tribunal este jornal é um recordista mundial.
Por tudo isto o Prémio «Política de Ouro» vai para o...Garajau.
Política de Lusalite
O galardão «Política de Lusalite» foi entregue à primeira mulher que fez o bigode a Silvino Sequeira.
O autarca do PS que há quase três décadas comandava os destinos da câmara municipal de Rio Maior e que transformou a cidade numa aberração de património desportivo para usufruto de todos menos da população, contratou uma equipa, dita profissional, para tratar de imagem do polémico autarca. Ao que parece, a sugestão dessa mesma equipa para que Silvino Sequeira rapasse o bigode, fez com que, qual Sansão dos bigodes, perdesse as eleições para uma mulher que nas eleições anteriores se tornou na primeira presidente de junta do género feminino.
Por ter feito o bigode a Silvino Sequeira, por não ter bigode e ser gira e por ter que fazer uma limpeza de balneário nos recursos humanos autárquicos e obsoletos, a vencedora do Prémio «Política de Lusalite» é...Isaura Morais.
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